quarta-feira, 14 de maio de 2008

A convicção do orador no Júri

Estarei defendendo hoje, no Tribunal do Júri, o Major Mendes.

Tenho convicção na sua inocência.

Ninguém pode convencer quando não está convencido. A chama da verdade precisa arder na alma do orador para que seus ouvintes aceitem suas proposições.

Da convicção nasce a sinceridade, e da sinceridade, a autoridade de quem fala.

O essencial está em defender aquilo em que se crê, e em nunca mentir aos outros depois de ter mentido a si mesmo.

A confiança que por tais motivos é depositada no advogado é a melhor recompensa pela honestidade, conferindo-lhe um crédito ilimitado.

Essa lição aprendi desde cedo, e só defendo determinada tese nos processos criminais se eu estiver absolutamente convencido da verdade que pretendo ver triunfar.

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