quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Senhora de si mesma

Ela impõe respeito.

Feroz, agil, temida, habilidosa. Seu pulo é fatal.

Olhar de autoridade.

Encanta pelo andar poético e suave.

Quando ela esturra, a terra treme, o homem amansa, a mata silencia.

Bebe a água do igarapé, que a serve como uma deusa.

Descansa a sombra das arvóres, qual ninfa perfumada, ouvindo a canção do uirapuru.

Não corre das procelas.

Anda solitária, não precisa de ninguém, ela pode, senhora de si mesma.

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