segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Uma consciência resplandescente

Li a cristalina oratória de Martin Luther King quando foi agraciado com o prêmio Nobel da Paz.

No livro Os Melhores Discursos de Martin Luther King: Um Apelo à Consciência, encontramos tesouros que alimentam nossa consciência com a fina substância das verdades resplandescentes.

Dalai Lama o chamou um dos grandes heróis de nosso século, que num altar de Oslo, Noruega, em 1964, assim falou ao mundo:

"Caminhamos com um majestoso desprezo pelos riscos e perigos de estabelecer um reino de liberdade e um governo de justiça.

Civilização e violência são conceitos antitéticos. A não-violência não constitui uma passividade estéril, mas uma poderosa força moral que leva a transformação social. Cedo ou tarde, todos os povos do mundo descobrirão o caminho para a convivência pacífica, e, com isso, transformarão esta pedente elegia cósmica em um abençoado salmo de fraternidade.

Aceito esse prêmio em nome de todos os homens que amam a paz.

Acredito que ainda um dia a humanidade há de se curvar diante dos altares de Deus e será coroada com triunfo, acima da guerra e do derramamento de sangue, e a boa vontade, não violenta e redentora, proclamará o seu poder sobre a terra. O leão e o cordeiro deitar-se-ão lado a lado e cada homem sentar-se-á à sombra de sua própria figueira, e ninguém mais temerá.

Acredito que triunfaremos.

A verdade é beleza, e a beleza da paz e da fraternidade é mais preciosa do que todos os diamantes, do que a prata ou o ouro."

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