quinta-feira, 21 de julho de 2011

O homem é um ser essencialmente autodeterminante

Li por esses dias uma frase de Viktor Frankl, um sobrevivente do holocausto nazista, que escreveu um livro bem inspirador, intitulado Em Busca de Sentido. A frase dizia assim: "O homem é um ser essencialmente autodeterminante".

E deu um forte exemplo. Muitos prisioneiros dos campos de concentração de Hitler, ao serem enviados para os fornos de cremação, morriam como porcos nojentos, enquanto outros morriam com a dignidade dos santos, entoando uma canção em que o salmista proclamava : "Ainda que eu tenha que caminhar pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, porque tu, Senhor, guarda todos os meus caminhos".

Quando li essa história, lembrei-me de outra, que bem esclarece porque o homem quando quer, constrói seu próprio destino, se autodetermina, apesar de todos os obstáculos.

Havia dois irmãos, e o pai era um alcóolatra. Um dos filhos se tornou um alcóolatra também, e o outro se tornou um estudioso, um trabalhador, um homem de bem.

Certa vez, um pesquisador perguntou ao primeiro porque ele tinha se tornado um alcóolatra, e ele respondeu que foi devido ao exemplo de seu pai. Ao segundo fez a mesma pergunta, ao que ele respondeu da mesma forma que o primeiro: foi devido ao exemplo de meu pai.

As histórias mostram que tudo depende da maneira como resolvemos ver a vida. Para usar uma expressão dos psicólogos, depende da gestalt, do foco, das escolhas que fazemos. O homem é um ser essencialmente autodeterminante! Querendo, ele pode definir seu próprio destino.

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