segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sobre a relatividade do sucesso e do fracasso

Conta Esopo, numa fábula intitulada A águia e os Galos que dois galos resolveram disputar a liderança do lugar onde viviam, e começaram uma luta que durou muitas horas.

Quando a briga terminou, o perdedor - envergonhado - foi se esconder em um canto escuro, enquanto o vencedor voou para cima do telhado, cacarejando de alegria.

Uma águia que passava por ali ouviu aquele canto, mergulhou dos céus e na mesma hora matou o vencedor. Em seguida, carregou o corpo para o seu ninho, contente por poder alimentar seus filhotes.Com seu rival morto, o outro galo saiu do canto escuro e tomou posse do galinheiro.

Moral da história: o orgulho sempre anuncia a queda.

Diz Epicuro, o filósofo ateniense que viveu entre os anos de 341-270 a. C, em uma de suas máximas que "Almas sem grandeza tornam-se insolentes com o sucesso e acabrunhadas com os malogros".

Há um remédio de fina espiritualidade para tudo isso: compreendermos a relatividade das coisas, a fugacidade dos momentos, nossa pequenez diante do Todo, pois a humildade é o verdadeiro caminho dos sábios.

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