terça-feira, 8 de maio de 2012

Como é sadio se desvencilhar, se destralhar daquilo que não me serve mais. Estou sentindo-me tão bem! Por esses tempos ando fazendo isso, sem esperar necessariamente o final do ano para tanto.

Sapatos, palitós, remédios vencidos, blusas, calções, revistas, cabos, gravatas, cuecas, tudo que se possa imaginar de trecos velhos que não uso e não me servem mais dei um destino: doei para quem precisa ou joguei na lata do lixo - não sem antes agradecer o tempo que me serviram.

Até os brinquedos das crianças - em comum acordo com elas - entraram na faxina. Estou sentindo-me mais leve, mais límpido, mais plumoso, mais fluido como uma cacimba que renova suas águas.
Fazer o mesmo com os pensamentos,  com os sentimentos surrados, negativos, que impedem-me a renovação é algo que me traz também grande leveza. Há uma dialética profunda nisso tudo; se percebermos bem, a limpeza do que estar fora auxilia na limpeza do que estar dentro, e a limpeza do que estar  dentro auxilia na limpeza do que estar fora.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro amigo...

Essa postagem me chegou e fiquei a refletir por algum tempo. Nada mais que verdadeiro suas afirmações finais, se desvencilhar dos pensamentos negativos,como diz a letra de uma música: ... amigo olha a poeira, olha a estrada, olha os garranchos que arranham os pensamentos. Estamos na luta, dessa faxina interior.

Valeu !

* * *