sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Eterna vigilância

Thomas Jefferson, advogado e ex-presidente dos EUA, dizia: "O preço da liberdade é a eterna vigilância". 

Isso vale também para a boa forma do corpo; isso vale também para o equilíbrio da mente; isso vale também para o cultivo de relacionamentos sadios.

O preço de tudo isso é a eterna vigilância.

Sabedoria da incerteza

É sempre promissor o futuro de quem vive positivamente. 

Mas uma coisa sempre permanecerá misteriosa: o que nos reserva o dia de amanhã, apesar de nossos planos. 

Sobre processos, sombras e sonhos

Um linda cortesã egípcia certo dia levou um jovem e rico grego ao tribunal porque este desmarcou com ela um encontro amoroso que se daria em troca de elevados favores materiais. 

Na noite que antecedeu ao encontro, o jovem teve um sonho sexual tão real com a bela cortesã que ficou satisfeito, desmarcando assim o compromisso ao explicar-lhe a razão. No tribunal, a cortesã alegava que foi com a imagem dela que ele conseguiu se satisfazer em seus sonhos. 

O juiz então pediu ao jovem que trouxesse para a audiência a quantia a ela oferecida. No recinto do tribunal, o juiz posicionou a mulher num lugar e o jovem num outro lugar, de maneira que qualquer gesto que o jovem fazia refletia a sombra na cortesã. Então, o juiz pediu que ele entregasse o dinheiro fazendo um gesto com sua mão, de modo que a sombra desse gesto chegasse até a mão da cortesã, que por ordem do juiz, estava aberta para receber. 

A cortesã achou muito irreal a sentença do juiz que deu a ela ganho de causa mas pagando-a com a sombra do dinheiro, com o mesmo material da qual é feito os sonhos. 

A vida nos tribunais está cheia de tudo isso, sonhos, sombras, ficções, querelas imaginárias. (História baseada no livro 100 Lições Para Viver Melhor, de Cláudio Moreno).

Ninguém sabe qual será a próxima cena

Creso era o rei poderoso da Lídia. Certo dia chamou ao seu reino, vindo da Grécia, o sábio Sólon, e a este perguntou: "Vê como sou poderoso e feliz, Sólon?". "Não sei, a vida é cheia de surpresa, não sabemos da próxima cena", disse Sólon. Creso, achando o sábio muito grosseiro, o expulsou de seu reinado. 

Passou-se um tempo e a Lídia foi invadida pelos persas, e Creso foi condenado a morrer queimado. Quando as chamas estavam perto de consumi-lo, lembrou-se das palavras de Sólon: "A vida é cheia de surpresa, não sabemos qual será a próxima cena". 

É bom para aqueles que se acham mais do que os outros se lembrar de vez em quando desta história.

Por um novo renascimento

Mais uma vez precisaremos retornar ao século V a.C, à Grécia Antiga, A Era de Ouro da Humanidade, e resgatar da fonte ocidental - e revivê-los e reinventá-los - os valores universais da ética, do bom governo, da democracia, da política, da arte, do pensamento, do direito e da oratória, se quisermos salvar o Brasil e o mundo do neomedievalismo, da irracionalidade, do desgoverno e da corrupção.

É tempo de um Novo Renascimento! Os gregos tinham uma palavra genial para isso, Kairós - é o momento oportuno e crucial, o instante propício, o tempo certo, o ápice que conduz às novas transformações. Uma nova era dourada será o parto deste trevoso caos!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Justiça: um mistério paradoxal

Observando como a justiça acontece nos tribunais, nos júris, no dia a dia, percebo um paradoxo: que mesmo em meio a confusão mental de quem julga, que mesmo em meio a irritabilidade, a falta de compromisso, o despreparo, a parcialidade, o pouco caso de quem julga, a justiça muitas vezes se realiza como se houvesse um fio invisível a tecê-la em meio ao caos.

Ao mesmo tempo, contrariando o que dito antes,  que para ser justo é preciso ter uma mente ordenada, calma, serena, ponderada, racional. Talvez a justiça seja uma combinação misteriosa de tudo isso, para além de nossa apreensão do certo e do errado, do justo e do injusto. 

Tem verdade o dito popular que diz que "Deus escreve certo por linhas tortas"; aparentemente tortas, que são certas. O mundo é injusto ao mesmo tempo que tudo está dentro de uma justa ordem. São os meus paradoxos - e dizem que as verdades são paradoxais!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Na crise, leituras inspiracionais!

Na crise, uma das umas melhores maneiras de cruzá-la é alimentando nosso espírito com leituras inspiracionais. 

Por esses dias adquiri este raro e precioso livro, Sucesso e Riqueza pela Persuasão,  de Napoleon Hill, um dos pensadores que tem uma boa influência no meu jeito de ver a vida. 

"As únicas limitações são aquelas que impomos em nossa própria mente", diz o referido pensador.

Pedinte sincero

Já alguns dias um rapaz saudável pede esmola numa determinada esquina de Rio Branco.

Não tenho dado, devido a aparente saúde física e mental dele. 

Mas hoje, ao vê-lo, dialoguei comigo mesmo: "Mas rapaz, esse cara pelo menos está sendo sincero, não está fingindo que é doido ou aleijado para enganar as pessoas". 

E resolvi abrir a mão! 

Manual de Persuasão do FBI

Todas essas artimanhas da arte da persuasão caem por terra e perdem o valor quando se conhece o poder de uma oratória ética, sincera, filha da verdade. 

Os fariseus eram grandes oradores e usaram de todas as artimanhas para pegar Jesus. Mas Jesus era capaz de vê-los por dentro e de desmontá-los. 

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". 

"Quem não tem pecado atire a primeira pedra".

"O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado".

Então, sejamos todos gratos

Minha inclinação mental é esperar sempre o melhor, mas quando as coisas não saem como eu esperava procuro ver o melhor no que me aconteceu. 

Buda ensinava: "Levantemos para o dia e sejamos gratos. Porque se nós não aprendemos muito, pelo menos aprendemos um pouco, e se não aprendemos um pouco, pelo menos nós não ficamos doentes, e se ficamos doentes, pelo menos não morremos. Então, sejamos todos gratos".

 Inicio esta semana esperando sempre o melhor e vendo o melhor no que me acontece, cultivando a gratidão no meu coração porque gratidão traz prosperidade; gratidão é riqueza, reclamação é pobreza.

Meditando escondido

Conta Thich  Nhat Hanh, monge zen, no seu pequeno e precioso preciso livro, A Arte de Sentar, que durante a guerra do Vietnã uma monja amiga sua foi presa; na prisão todo dia ela meditava, e aquilo incomodava os guardas que tomavam a atitude dela como deboche diante da situação que ela vivia. Para salvar a sua integridade ela meditava escondido, a noite, quando os guardas iam dormir.


Tantas lições numa pequena história! Meditar, se acalmar, sentar, parar um pouco a pressa nos momentos de dificuldades. 

E isso às vezes incomoda as pessoas que acham que quem faz isso não está nem aí pras coisas que acontecem, que é um apático; mas nem imagina o desavisado que uma pessoa calma, mesmo sem a ruidosa agitação do afobado, é aquela que mais contribui para que os agitados ao seu redor atravessem os temporais da vida.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

As Dez Regras de Ouro do Orador Inteligente


As Dez Regras de Ouro do Orador Inteligente, momentos de alegria e de enriquecimento para todos nós.

I - Conhecimento

II - Naturalidade

III- Criatividade

IV - Personalidade Agradável

V- Integridade

VI - Energia

VII - Ama a Grécia

VIII - Clareza

IX - Alto poder sugestionador

X - Percepção e capacidade argumentativa.

Meu amigo Wasley

Em duas oportunidades Wasley Cunha, estudante de direito da FAAO, esteve comigo hoje: uma no meu escritório, e outra na minha palestra As Dez Regras de Ouro do Orador Inteligente. 

Wasley não anda e tem dificuldade de falar, mas tem um sonho: falar bem, com desenvoltura. 

Tantas pessoas podem andar e falar e não aproveitam devidamente estas riquezas, e muitas não tem a metade da força de vontade de Wasley. 

Você vencerá amigo, você será um vencedor!

A música e a arte de viver

Na Grécia Antiga a música era muito apreciada por todos os cidadãos sendo muita comparada à maneira como eles viam a vida. 

Havia o ideal de harmonia e ritmo em todas as coisas.

 Uma pessoa educada era aquela que "andava no compasso".

E uma pessoa grosseira era um "desafinado".

Ama a Grécia! Um dos mandamentos do orador

Quanto mais eu leio sobre Grécia Antiga mais sinto que me qualifico como advogado e orador. 

Por esses dias ministrei uma palestra intitulada As Dez Regras de Ouro do Orador Inteligente, e dentre elas uma dizia: Ama a Grécia. 

Praticando esta regra sua oratória estará em constante processo de embelezamento e de empoderamento.

Mente de bambu

A mente de um habilidoso orador é como um bambu, é flexível a todos os pontos de vista. 

Isso torna o orador agradável e convincente.

Não é um cego dirigindo palavras!

A autoridade de Jesus

"Com que autoridade você fala estas coisas", questionou um dos fariseus a Jesus. 

Quais cursos superiores você tem, quantos mestrados, quantos doutorados, quantas especializações, quantos títulos, quantos livros publicados você tem, pra ter licença para falar assim? 

"Com que autoridade você fala estas coisas' perguntou um dos fariseus a Jesus.

Ler bons livros

Sãos seis os compromissos de um seguidor do taoismo, dentre eles destaco: ler bons livros. 

O próprio autor da obra Tao Te Ching ( O Livro que Revela Deus), o sábio chinês Lao Tsé.

Lao Tsé era o homem que cuidada da biblioteca real na China do século VI a.C.

Grandes Julgamentos da Grécia Antiga

Livro raro que comprei na Estante Virtual e que hoje chegou em minhas mãos.

Um livro que envolve ao mesmo tempo tantos assuntos que fazem parte de meu dia a dia.

Oratória, Júri, Advocacia, Grécia.

Os gregos amavam tudo isso.


Premeditemos em todas as coisas

Premeditação é uma palavra tão bonita mas infelizmente é associada ao mal, ao planejamento de um crime - "aquele crime foi premeditado". 

No meu vocabulário e na minha oratória a palavra premeditação tem sido resgatada e usada conforme as palavras de Pariandro, um dos Sete Sábios da Grécia: "Premeditemos em todas as coisas". 

Vamos examinar, pensar, refletir, raciocinar, ponderar, planejar com clareza e lucidez nossos caminhos, ou seja, premeditemos em todas as coisas.