quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A prosperidade do Cristo em nós

No meio da crise, da ausência, da carência, do medo, da insegurança, Ele enchia os lagares com os vinhos mais finos, multiplicava pães e peixes com fartura, mandava Pedro pescar peixes e da boca deles extrair moedas; não invejava as coisas de César porque possuía as riquezas de Deus.

 Dizia aos homens: "Não vos preocupeis com o amanhã, vivam o hoje com confiança, porque assim como Deus cuida dos lírios do campo e dos pássaros do céu também com maior razão cuida de vós". 

Ele curava e distribuía com abundância saúde, luz, compreensão, perdão, paz e vida. Ele é o milionário de Nazaré, o dono da fortuna do Pai. 

Feliz Natal e que a força da prosperidade do Menino Deus expanda em nossos lares e em nossos corações!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Presente está a filosofia

Desde muito jovem interesso-me por filosofia. 

Fui professor de Filosofia. 

Filosofia é uma palavra de origem grega e significa "amor à sabedoria" - neste sentido considero-me um filósofo, pois amo o saber, amo aprender, amo buscar o sentido profundo das coisas da vida. 

Na oratória, presente está a filosofia; no direito, presente está a filosofia; na advocacia, presente está a filosofia; no júri, presente está a filosofia; na liderança, presente está a filosofia; na espiritualidade, presente está a filosofia. 

A filosofia não é algo divorciado da vida. A filosofia ensina a viver com mais consciência, com mais sabedoria, nos tornando livre-pensadores e senhores de nós mesmos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Tributo aos criminalistas

Mês do criminalista.

Sou um deles por vocação. Não santifico o réu, não romantizo a vítima, atenho-me a objetividade dos fatos. Minha oratória é prática, e é dentro desta praticidade que me permito filosofar. 

Reverencio a ciência, a prova, a razão, a demonstração, a lógica, a sobriedade, a imparcialidade e o silêncio do pensar. 

Sou concreto, e é dentro desta concreticidade que me permito abstrair. 

Direito não é só o texto, direito é também o contexto; direito é dialética, direito é humanismo; nada de bitola, de dogmatismo, de estreiteza, de mente rasa, de mesquinhez e negatividade na sua interpretação, na sua valoração, na sua aplicação. 

No tribunal não sou mais do que o juiz ou do que o promotor, porém não consinto que me tornem menos. 

Gosto de ganhar, não gosto de perder júri, por isso escolho minhas causas - mas as minhas maiores lições brotaram do parto das derrotas.

 Minha inspiração continua sendo os sofistas do mundo antigo, os grandes homens e advogados da Grécia, de Roma, da Índia, da França, dos EUA, do Brasil, de todos os tempos e lugares. 

Sem ética e meditação, isso tudo é nada! Críticas e pedradas? Naturais! Valor do criminalista? Sabe aquele que precisa de um! 

Quando convicto da minha verdade, é a ela que eu sirvo. Não atuo para agradar opinião pública, autoridades ou políticos. Diplomacia, sim! Covardia e subserviência, não! Esta não é uma profissão acolhedora para os medrosos e covardes.

Quis chegar e cheguei

E chegamos, assim, exitosamente, à conclusão de nosso projeto: o I Ciclo de Palestras Sanderson Moura de Oratória. Posso dizer como disse Demóstenes, orador grego: "Trabalhei e lutei com firmeza, quis chegar e cheguei".

 Foram cinco palestras com o objetivo de ensinar a arte de falar bem; um projeto pioneiro no Acre. Recebi apoio: as pessoas depositaram confiança e credibilidade no meu trabalho. Gratidão a todos que participaram das palestras.

A 1ª palestra foi em agosto com o tema História da Oratória na Grécia, Roma, Índia, China e Israel; a 2ª palestra foi em setembro com o tema Superando o Medo de Falar em Público; a 3ª palestra foi em outubro com o tema Dicas de Português, Exercícios de Dicção, Voz, Gestos e Posturas para Falar Bem; A 4ª palestra foi em novembro com o tema As Dez Regras de Ouro do Orador Inteligente; e a 5ª palestra, em dezembro, com o tema Estratégias Argumentativas. Ano que vem tem mais! 

 A boa fama do evento continua a repercutir em todos os setores da sociedade acreana: no campo forense, no campo empresarial, no campo político e no campo religioso.

"O grande orador desperta grandes inshigts e seus ouvintes", diz Napoleon Hill. Meu objetivo é este, ser um orador cada dia mais qualificado, despertando nos meus ouvintes o que há de melhor em termos de cultura, elegância, sofisticação e capacidade retórica. 

Pessoas difíceis

As pessoas mais difíceis de se conviver são aquelas em que a responsabilidade pelo o que lhes acontece, dentro e fora de si, é sempre dos outros, das circunstâncias, ou de quem quer que seja, menos delas mesmas.

Sobre pobres que são ricos e ricos que são pobres

De que adianta ter muito dinheiro e viver como pobre?

Pobre nos sentimentos, pobre nos julgamentos, pobre nos pensamentos, pobre na maneira de falar, pobre nas atitudes, pobre na forma como compartilha o que tem, pobre na sua visão de mundo, de pessoas, de Deus.

 Conheço pobres que são ricos e conheço ricos que são pobres: prefiro a companhia dos primeiros.

Dia da Justiça e a meditação da balança

Hoje é Dia da Justiça. 

Em vez de refletir como anda a Justiça no Poder Judiciário, resolvi praticar uma antiga meditação ensinada pelo sábio Lao Tsé, a Meditação da Balança, pra ver como anda a distribuição da justiça dentro de mim mesmo. 

Imagino, então, uma balança na minha mente. 

Há equilíbrio dos pratos em minhas emoções, em meus pensamentos? Em meus critérios de justiça, há razoabilidade, há proporcionalidade? Estão justos os meus pesos e as minhas medidas? E o fiel da balança está firme e centralizado na serenidade, na imparcialidade e no amor?

Como preciso ainda ser mais justo e vigilante, mais salomônico, pra poder combater as injustiças do mundo! A todo momento é preciso estar ajustando essa balança interior.