sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Minha gratidão 2016 e seja bem-vindo 2017

Foi um dos anos mais difíceis que eu já vivi.

Mas foi nele que nasceu Alexandre.

Mas foi nele que nasceu a Escola de Atenas.

Mas foi nele que nasceu Oratória com Filosofia.

Minha gratidão 2016!

E seja bem-vindo cheio de saúde, harmonia e prosperidade, 2017!

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Ressurge a oratória com filosofia

Em meio as crises éticas, políticas e financeiras pelas quais passa o Brasil, nasce Oratória com Filosofia.

Um livro que resgata valores clássicos da antiguidade greco-romana.

Um livro que motiva, inspira e faz crer que uma nova forma de pensar, de falar e de viver com mais iluminação, prosperidade, ciência, civilização e felicidade é possível. 

Lançamento do livro Oratória com Filosofia

Foi um momento ímpar, o lançamento do livro Oratória com Filosofia, ocorrido dia 2 de dezembro.

Tudo ali foi feito com o auxílio carinhoso de familiares e de pessoas amigas, num clima de fraternidade e união. 

Percebi que as pessoas se sentiram satisfeitas e bem felizes, e isto para mim foi um grande presente - a coroação de todo um trabalho; além do público, que compareceu e, ao final, praticamente, lotou o auditório de 200 lugares.

 Foi uma noite de muitos abraços, autógrafos e alegria. Minha gratidão a todos os que compareceram.

Minha gratidão à Igreja Católica

Com esta foto quero agradecer as irmãs Servas de Maria que cuidam do espaco Fadisi, e expressar minha gratidão à Igreja Católica. 

A igreja católica tem grande influência na minha formação. Fui do Seminário dos Irmãos Maristas e estudei no Instituto Santa Terezinha, das irmãs dominicanas, em Cruzeiro do Sul. Dirigi também a pastoral da juventude em Tarauacá-Acre, e fundei vários grupos de jovens, além de ter sido um dos animadores nas missas dominicais. 

A Igreja Católica tem reconhecida tradição na história da filosofia e da oratória, sendo um celeiro de profundos pensadores, e cito um dos maiores, Aurélio Agostinho, Santo Agostinho, professor de retórica e autor do grande livro Confissões.

Filosofia do sucesso

"Busque seu sucesso a partir dos seus talentos". 

Um livro ideal, Filosofia do Sucesso, de Napoleon Hill, para aqueles que querem entrar o ano de 2017 com mais foco, energia, disposição e inspiração para realizar planos e serem vitoriosos em seus objetivos.

 Leitura agradável e inspiradora, 103 páginas. 

 "Se você pensa que pode, ou se você pensa que não pode, em ambos os sentidos você tem toda a razão", Henri Ford.

A crítica tem aprovado Oratória com Filosofia

Começo a receber os primeiros feedbacks da leitura da obra Oratória com Filosofia. 

A crítica tem aprovado e louvado o conteúdo e a escrita da obra. 

Sinto-me feliz por ver o livro dando sinais de que sua missão será realizada: entusiasmar, animar, motivar, positivar qualificar e inspirar o pensamento, a palavra e a ação de seus leitores.

Reavivemos os valores clássicos

Por que o Brasil anda assim? Tudo é uma questão de como as coisas nascem. Os fundadores dos Estados Unidos tinham como propósito construir uma nação tão bela quanto Atenas e tão grandiosa quanto Roma. 

O Brasil tem a mesma idade dos EUA, mas para cá vieram - claro que nem todos - os criminosos, os ladrões, os aproveitadores; foi esse DNA que começou a povoar o Brasil e continua se reproduzindo até hoje.

 Nossa nação precisa de uma refundação; precisa ser reerguida e firmada nas inquebrantáveis colunas das virtudes políticas da antiguidade clássica.

Quatros velhos livros que marcaram meu ano 2016

Quatro livros velhos, ou quatro velhos livros - que só encontramos nos lugares mais recônditos de empoeiradas prateleiras de sombrios sebos - marcaram minha vida intelectual no ano de 2016.

Oratória moderna: novas maneiras para falar bem

Para concluir o ciclo de palestras de 2016 realizamos com sucesso o III Symposyum da Escola de Atenas com o tema Oratória Moderna: Novas Maneiras para Falar Bem. Espaço lotado e pessoas felizes com o resultado do evento.

Mesmo com chuva tudo aconteceu em grande estilo.

O amor como o maior dos argumentos

Fui professor durante quase 10 anos e tive alunos difíceis, agressivos, desobedientes e problemáticos. Não me recordo de ter usado contra eles palavras ferinas, abusivas, preconceituosas, cheias de xingamentos, venenos, gritos e desmoralização.

 Fui tomado algumas vezes por intensa raiva, mas procurava me conter. Aconselhava e repreendia com mais contundência quando preciso, mas sem extrapolar o limite do razoável. O que as palavras malditas proferidas por pais e professores contra crianças e adolescentes contribuem para a criminalidade e a destruição de sua autoestima, poucos ainda tem consciência disso! Educar não é uma tarefa simplória, sabemos. 

Se linguagem agressiva, gritos, pisas e palavrões resolvessem o problema da educação, viveríamos num mundo cheio de gente educada, bem resolvida, refinada e civilizada. Como diz Gerry Spencer, em seu livro 'Como Argumentar e Vencer Sempre: Em Casa, no Trabalho, no Tribunal, em Qualquer Situação' - ao ensinar como desenvolver a argumentação com filhos -, "a principal ferramenta, naturalmente, é o amor; se eu pudesse ensinar aos pais apenas uma coisa com relação à arte de argumentar com os filhos, seria como amá-los ainda mais". 

Relembremos, também, o que cantou o poeta: "Com gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente".

O poder da filosofia

O estudo da filosofia - palavra de origem grega que significa 'amor à sabedoria' - quando não desvinculada de suas raízes clássicas, tem o poder de nos proporcionar - caso seja essa nossa busca - três grandes habilidades: raciocínio bem elaborado, talento na expressão verbal e prática de vida correta. 

Um livro que pode bem introduzir o tema na nossa vida cotidiana é este, Se Liga na Filosofia, de fácil entendimento e de leitura agradável, de autoria de Marcus Weeks, que como bem diz o autor, "cresce o interesse do público pela filosofia como hobby, o que aumenta a popularidade de grupos filosóficos informais nos quais pessoas se reúnem pelo prazer do conhecimento e do compartilhar ideias".

A coroação de Demóstenes

Ouvinte de Platão, Demóstenes se tornou o mais poderoso orador da Grécia. Plutarco fala que "tão intensa era a presença, e tão trabalhada e convincente era a eloquência de Demóstenes, que ele parecia ser a alma de todas as assembleias".

 O povo o amava, e esse direito ao amor do povo era legítimo, porque ninguém o igualou na defesa da liberdade da Grécia contra o domínio de Felipe da Macedônia. 

Por tão digna retórica, os cidadãos de Atenas aprovaram a sua coroação em reconhecimento à sua genialidade posta à serviço da defesa das virtudes imortais da civilização grega.

O saber e a eloquência de Cícero

Marco Túlio Cícero foi advogado, orador, político e filósofo romano do século I a.C. Desde menino já demonstrava vocação para as coisas do intelecto, o que o diferenciava dos demais garotos de sua idade. 

Segundo Plutarco, no seu livro Demóstenes e Cícero, havia uma profecia de que aquele menino se tornaria a mais firme coluna da glória de Roma a ecoar pelos séculos, "a glória da toga romana".

 Ainda jovem, Cícero foi estudar oratória e filosofia na Grécia, vivendo em Atenas e em Rodes. Nesta última cidade estudou oratória com o retor Apolônio, e ao final do aprendizado, numa apresentação pública, o auditório foi tomado de admiração pelo talentoso jovem romano, menos seu professor, que não reagiu e ficou em reflexivo silêncio diante dos infindáveis aplausos.

 Vendo que seu gesto tinha feito o jovem ficar ressentido, assim falou Apolônio: "Cícero, eu te louvo e te admiro. Choro, porém, a sorte da nossa Grécia, ao ver que as únicas vantagens que nos restaram, o saber e a eloquência vão, por teu intermédio, passar para as mãos dos romanos".

Péricles, Demóstenes e Cícero

Ler sobre a vida e os feitos dos grandes oradores é um dos melhores métodos que existe para aprender oratória. 

Este livro, raro e antigo, Os 3 Grandes Oradores da Antiguidade, fala de gigantes do pensamento, da palavra e da ação: Péricles, Demóstenes e Cícero. 

Uma só leitura e uma gama de conhecimentos se revela diante do leitor: de direito, de filosofia, de história, de política, de retórica, de advocacia, numa interconexão sublime, inteligente e prazerosa de todos esses campos do saber.

Automotivação constante

Manter-se interessado no trabalho que fazemos é um constante exercício de renovação e de boa vontade. Muitos desanimam, perdem o entusiasmo pela advocacia, pelo seu ofício, desistem daquilo que fazem, reclamam, lamentam, tornando-se amargos e pessimistas por não manterem o interesse em seu trabalho; ou mesmo por não conhecerem o caminho da automotivação.

 E como podemos ser abundantes se não amamos aquilo que fazemos? De vez enquanto preciso fazer este trabalho de manutenção do amor pelo que faço. Tinha medo de morrer - tal era a urgência que sentia - sem antes ser um tribuno do júri; e pedia a Deus vida para tanto. Só em me lembrar destes diálogos íntimos com Deus, e do sonho vocacional que me impulsionava, energias em mim se movimentam, despertando-me o vivo interesse no meu trabalho.

 Sempre encontro um filme, um livro, uma causa que me catapulta para os páramos vibracionais da minha vocação. Um desses livros que encontrei foi A Defesa não Pára, de F. Lee Brailey, um dos advogados de O. J. Simpson. O livro relata as defesas mais emocionantes de um dos maiores criminalistas americanos.

 Quando resolvemos nos manter interessados no que fazemos as comportas do céu se abrem e jorram sobre nós bençãos de novos conhecimentos, de renovação, de inspiração e de prosperidade!

Sócrates e os jovens com menos de 30 anos

Sócrates exercia enorme fascínio na juventude grega de seu tempo, tanto pelo poder de sua oratória quanto pela irradiante originalidade de sua sabedoria. 

Antes de ser condenado à morte, por 'corromper a juventude', Sócrates foi proibido de conversar com os jovens que tinham abaixo de 30 anos de idade. Um estranho fenômeno geralmente acontece depois dos 29 anos: as pessoas se fecham para a aprendizagem, perdem o brilho e a energia da inovação de outrora, se acham já muito sabidas, experientes, sentem-se no lugar não mais de aprender mas de ensinar, distanciam-se da exploração de coisas novas, passam a ser muito desconfiadas de todos. 

Por isso, Sócrates, para os acima de 30 anos, não representava perigo real, nem para a tradição nem para o poder. Só as pessoas bem inteligentes conseguem depois dos 30 anos manter o vigor de uma mente jovem e aberta - e são esses os homens e as mulheres mais interessantes e originais que existem; eles fazem a roda do progresso girar, eles fazem a diferença no mundo da política, da ciência, das artes e da filosofia.

Pirro e a suspensão do pensar

O filósofo Pirro de Élida acompanhou Alexandre o Grande na expedição rumo à conquista da Índia. Lá conheceu os gimno-sofistas, 'os sábios nus', e aprendeu com eles a arte da meditação. 

Retornando à sua pátria, após 10 anos, Pirro traduziu para a maneira grega os ensinamentos que recebeu daqueles extraordinários mestres. Dizia o filósofo que pela epoché - suspensão do pensar - o homem chegaria a viver em ataraxia, ou seja, em estado de tranquilidade, felicidade, imperturbabilidade da alma e pleno domínio de si, e neste estado de pura percepção da realidade, o homem estaria livre de opiniões, teorias, julgamentos, confusões e jaulas mentais, experienciando, assim, a afasia, o silêncio pleno de paz e virtude.

 Tão grande consideração e devoção o povo de Élis tinha por Pirro que os filósofos foram isentos de pagar impostos. Ele foi fundador de uma importante escola denominada ceticismo, onde prestigiava a dúvida como método de investigação da verdade e como ferramenta de demolição de dogmas.

Tornando-nos gregos

Gosto muito de conhecer a história das palavras. Destaco aqui uma delas: 'agregar', que remonta a Grécia helenística do conquistador Alexandre o Grande. 

Era o ideal universal dos gregos 'agregar', tornar grega a humanidade, unindo-a em uma só nação planetária.

Sai em vantagem quem lê Cícero

Cícero é para mim uma das minhas fontes de inspiração profissional. Ele foi advogado, orador, escritor, filósofo e político romano, tudo isso em alta estatura. 

Há muitos anos leio suas obras, e nos últimos dias tenho revisitado-as. Li as Catilinárias, As Filípicas, Dos Deveres, Do Orador e muitas outras orações proferidas nos tribunais, nas praças públicas e no Senado romano. Tenho também uma das mais belas biografias já escrita sobre Cícero, Um Pilar de Ferro, de autoria de Taylor Caldwell, a mesma autora que escreveu Médico de Homens e de Almas.

 A escritora dedicou a biografia de Cícero a John Kennedy, quando este ainda não tinha sido assassinado. A pragmática civilização romana, e Cícero em particular - que governou Roma como Consul - grande influência exerceu na fundação dos Estados Unidos, pois seus construtores sonhavam com uma nação tão bela quanto Atenas e tão grandiosa quanto Roma. 

Um dos líderes modernos mais aplaudidos mundialmente, Barack Obama, tem em Cícero um dos inspiradores de sua renomada eloquência. Já diziam os antigos que em qualquer lugar onde aja um ressurgimento das letras, da retórica, da filosofia e das virtudes políticas, o nome de Cícero brilha como uma estrela de primeira grandeza. 

O grande professor de retórica latina, tribuno e advogado romano, Quintiliano, já no século I d.C, alertava e aconselhava aos seus alunos: "Leiam as obras de Marco Túlio Cícero e uma grande vantagem vocês terão sobre os demais".

Voltemos também à Grécia

Cícero, quando quis aperfeiçoar sua oratória foi para a Grécia. 

Esse também é o destino de todos aqueles que querem galgar os degraus da excelência retórica: deverão retornar à Grécia, à fonte de onde o Lógos escolheu para fazer brilhar no mundo o poder da eloquência.

A morte de Cícero

A morte de Cícero, em Roma, foi cheia de crueldade. 

Cortaram-lhe a cabeça, tiram-lhe a língua e deceparam-lhe as mãos e expuseram-nas, as partes, em cima de uma tribuna aos olhos terrificados e oprimidos do povo. 

A cabeça, para mostrar que o intelecto do gênio não mais funcionaria. 

A língua, para mostrar que aquela assustadora eloquência tinha sido silenciada.

 As mãos, para mostrar que aquela pena não mais derrubaria os déspotas.

"Foi um sábio, meu filho, este homem foi um sábio!"

César, Pompeu e Marco Antonio decidiram juntos a ordem para assassinar Cícero. Embora a vontade de César não fosse esta, findou cedendo a pressão dos outros dois membros do triunvirato romano, que viam na eloquência de Cícero a maior ameaça aos seus planos de poder. 

Após alguns anos, César Augusto, já mais velho, em visita ao seu neto, percebeu o jovem lendo avidamente um livro, que tão logo o escondeu quando viu seu poderoso avô entrando no recinto. César, em ar severo, pediu que o rapaz mostrasse o livro, o que ele o fez, temerosamente, pois se tratava de um livro de Cícero, de leitura proscrita. O imperador passou a ler trechos do livro Dos Deveres, em voz vibrante e teatral, imitando os fortes e persuasivos gestos do imortal orador, e depois, serenando a expressão, entregou o livro ao jovem dizendo: "Foi um sábio meu filho, este homem foi um sábio!"

O poder de conversão da filosofia


Conta-se que o jovem Polêmon, após uma noite de orgias e de libertinagem de toda ordem, juntamente com outros jovens, já no amanhecer do dia, adentraram, por brincadeira, na Academia de Platão, e lá encontraram o filósofo Xenócrates proferindo, com gravidade, um discurso sobre a virtude. 

Polêmon ficou tão tocado com a oratória daquele sábio que resolveu dedicar-se à filosofia vivendo com grande força de caráter e com uma calma imperturbável, tornando-se posteriormente diretor da própria Academia.

Eis o poder de conversão da verdadeira filosofia.

Habilidade, simplicidade e elevação

Sobre a arte da oratória, ensinou Diógenes de Apolônia, um dos últimos pensadores pré-socráticos: "Devemos iniciar o discurso com habilidade, com uma tese sólida e irrefutável, que não cause discordâncias no público; a partir daí podemos seguir explanando com simplicidade e elevação de espírito".

Experimente violar quaisquer desses conselhos de Diógenes e você verá sua oratória ruir como uma frágil casa assentada sobre a areia.

"Viver e deixar viver"

"Viver e deixar viver", era uma orientação do filósofo Emerson. 

Têm pessoas que não vivem a vida com intensidade, com autarquia, com liberdade nem deixam os outros viverem. 

"Viver e deixar viver" - para tanto é preciso que encontremos paz e satisfação com vida dentro de nós mesmos.

Sem originalidade não há sucesso

Perguntado qual o segredo de seu sucesso teatral, Aristófanes - que viveu no século V a. C. - um dos mais mordazes e famosos comediantes da Grécia Antiga, assim respondeu: "Sempre é preciso trazer alguma coisa nova se quisermos chegar realmente ao sucesso. Os convivas do banquete certamente vaiarão se ousarem servir o mesmo jantar de ontem".

 O cérebro adora novidades, isso libera dopamina, a química do prazer. O cérebro é muito preguiçoso quando se trata de dar atenção para mesmices. Os melhores estão constantemente em busca de novas maneiras de fazer e dizer as coisas. 

Originalidade, novidade, criatividade, o sucesso é algo nesse rumo!

Teseu da imortal Atenas

Teseu, que viveu em torno de 1249 a 1199 a.C, era um mancebo cheio de virtudes naturais, de corpo belo e de mente lógica, quando os discursos e os 12 feitos de Hércules já encantavam toda a Grécia. 

O jovem queria igualar-se àquele herói, discursar e agir como ele, e segundo Plutarco, "Teseu, admirado das virtudes de Hércules, à noite sonhava com suas ações, e de dia agitava-se e alimentava o desejo de igualá-lo, o que sempre acendia seu ânimo". 

Tendo em quem se inspirar, e movido pela energia da 'areté', da busca da excelência e da imortalidade, o jovem venceu assassinos, derrubou monstros e tiranos, matou o minotauro, e reuniu, pelo poder de sua persuasão e pela força de seu heroísmo, todos os povos da região ática da Grécia - que viviam em constantes guerras e desordens - em torno de uma só cidade, de um só código de leis e de um só povo: Atenas. 

Sob o governo de Teseu, nasceram as primeiras instituições sólidas e representativas da cidade, com a participação do povo e a distribuição do exercício do poder, e a democracia encontrou no tempo a origem mais remota de seu nascimento. Um oráculo da época dizia: "Atenas, destruir-te já não é mais possível!".

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ai de nós se perdermos a fé na Justiça!

Saúdo este dia 8, Dia da Justiça, apesar dos pessimistas, apesar dos descrentes, apesar dos revoltados, deixando registrada uma frase de Plutarco: "O encanto da eloquência amplifica o bem, potencializa a verdade, e torna invencíveis as forças do direito e da justiça". 

Ai de nós se perdemos a fé na vitória final do direito e da justiça. Um dos Mandamentos do Advogado, de Eduardo Couture, diz: "Tem fé. Tem fé no direito como o melhor instrumento para a convivência humana; na justiça, como destino normal do direito; na paz, como substitutivo benevolente da justiça; e sobretudo, tem fé na liberdade, sem a qual não há direito, nem justiça, nem paz".