terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Teseu da imortal Atenas

Teseu, que viveu em torno de 1249 a 1199 a.C, era um mancebo cheio de virtudes naturais, de corpo belo e de mente lógica, quando os discursos e os 12 feitos de Hércules já encantavam toda a Grécia. 

O jovem queria igualar-se àquele herói, discursar e agir como ele, e segundo Plutarco, "Teseu, admirado das virtudes de Hércules, à noite sonhava com suas ações, e de dia agitava-se e alimentava o desejo de igualá-lo, o que sempre acendia seu ânimo". 

Tendo em quem se inspirar, e movido pela energia da 'areté', da busca da excelência e da imortalidade, o jovem venceu assassinos, derrubou monstros e tiranos, matou o minotauro, e reuniu, pelo poder de sua persuasão e pela força de seu heroísmo, todos os povos da região ática da Grécia - que viviam em constantes guerras e desordens - em torno de uma só cidade, de um só código de leis e de um só povo: Atenas. 

Sob o governo de Teseu, nasceram as primeiras instituições sólidas e representativas da cidade, com a participação do povo e a distribuição do exercício do poder, e a democracia encontrou no tempo a origem mais remota de seu nascimento. Um oráculo da época dizia: "Atenas, destruir-te já não é mais possível!".

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